sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desse dia de chuva.




Hoje eu quis brincar de poesia concreta. Na verdade nem foi hoje que ela "nasceu". Já faz bem um tempão, tá fazendo aniversário. Daí, fuçando os arquivos antigos, achei a bonitinha. É bem simples, uma bobagem qualquer. Mas é que hoje as coisas foram assim, como um dia de verão em que o sol não brilha. Fiquei desapontada por esperar o que não me foi prometido. Verdade é que eu dormi o dia todo, desliguei o celular, mas não me desliguei das pequenas correrias do mundo. Deveria. Enfim, sempre me deixa preocupada. É aquela coisa, quanto mais você gosta, mais se preocupa. E procura internamente o motivo de tanto tumulto. Mas é externo. Um temporal que me atinge e não me pertence. Entendo minha inocência embora esteja disposta a assumir o crime se isso for resolver. Mas agora as ideias ainda se pintam em preto, branco e cinza. Como num dia de verão em que o sol não brilha, não. Como hoje.

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